Pois é, camadas e camadas e mais camadas de vida acontecendo dentro da Vida, só basta olhar querendo enxergar. Tá tudo aí, essa “revolução multicor” — amei! ❤️
Amiga, aqui na minha terra parece até uma roça, todo mundo olha, dá bom dia, diferente dos grandes centros, que as pessoas andam com pressa, ou com medo.
Acho que a gente só consegue trocar a paleta cinza pelo multicolor passa pelo resgate com o coletivo, né, que anda tão fora de moda 🥹.
Sinto que sim, querida. Precisa ser um resgate coletivo, tanto do olhar quando da forma como nos expressamos e nos relacionamos uns com os outros — obrigada por trazer essa complementação preciosa. Sempre muito bom te ter aqui ❤️ um abraço!
Sou mãe solo de uma garota formalmente adulta (embora as pesquisas mostrem que o cérebro só termina a transição para a adulteza pelos 24-25 anos rsrs), e o alecrim dourado me leva de volta às noites em que a colocava para dormir, ainda no colo, tão gostosa a melodia que eu a cantava trocando as palavras, criando novas cenas a partir daquele ritmo. Não gosto de me sentir cinza, ausente de seiva, mas a epidemia também me alcança - e, quando alcança, a natureza e o movimento do corpo me socorrem. Lindo texto, Verbena (que traz no nome o aroma do frescor :).
Que lindo isso Milena: “ausente de seiva”, um jeito bem poético de descrever os efeitos dessa epidemia. Por aqui natureza e movimento são também meus grandes aliados — é eles que me fazem voltar pro corpo que é onde essa alquimia da presença acontece. Não importa a idade da cria, mãe solo é mãe solo. Quer entrar nessa lista para ser presenteado quando novas assinaturas anuais forem chegando? Um abraço!
Bah.. que sincronia! Essa semana comecei a estabelecer mais firmemente o hábito de levar minha filha pra fazer a 2a soneca do dia no carrinho, em uma praça que fica perto de casa.. o clima das manhãs ensolaradas de inverno gaúcho não poderia estar mais propício.. e enquanto ela dorme, resisto a produzir com o celular.. e foco em contemplar, no máximo a ler no papel.. tem sido tão gostoso! Esse texto veio pra complementar lindamente a minha experiência, obrigada verbena 🧡
Ahh que lindo saber que esse movimento tá rolando por aí também, Paola. Importante não usarmos todo e qualquer espacinho na rotina para produzir! Há de haver tempo para simplesmente ser e respirar. Ouvi sua voz e seu sotaque nessa mensagem. Que delicia. Hahaha Obrigada pela leitura, querida. ❤️
Que gostosura ler seus textos Verbena. Me identifico muito com eles. Saimos das montanhas gerais e viemos parar no lado de cá com nossa prole, o que escreves me afeta, me toca, me atravessa com delicadeza e profundidade.
Ah que coisa boa receber sua mensagem, Lilian, e saber que minha escrita chega no lugar das gostosuras. Também sou das montanhas gerais! Você mora onde? Portugal??
as pessoas acinzentadas e o desencantamento me tocaram, esses pensamentos/sensações estavam rondando por aqui mas eu não tinha chegado na expressão, e lendo percebi que vc desvelou tudo o que eu estava sentindo. e importa dizer que de uma forma muitíssimo mais poética. o que eu quero, nos últimos dias, é encontrar os portais pra viver a vida menos cinza e voltar a colorir a existência dos dias. adorei o texto 🤩
Eu fico tão feliz quando um texto meu aterriza assim pontualmente trazendo maior clareza e traduzindo aquilo que tá sendo sentido. Obrigada por dividir comigo, Rachelle. Estou aqui na torcida para que você encontre formas de colorir o cinza e encantar a vida, cada vez mais. Um forte abraço!
De tanto ver o cinza e desejar trazer de volta a cor, criamos — eu e você, pois és parte dela — a Curiosa.
Teu bálsamo de hoje me fez lembrar ainda mais das intenções, sonhos e desejos mais profundos que habitam em mim, e desse desdobramento de mim, a Curiosa: é o encantamento.
É verdade, querida Paty, encantamento é a sua palavra do ano! Você já até escreveu sobre isso, né?! Deixa o link daquele texto aqui para quem quiser dar continuidade na leitura. ❤️
Ser madrinha da Curiosa e desse espaço-ode ao encantamento que você tá criando é uma das minhas grandes alegrias desse ano! Que bom estarmos criando junto e seguindo nessa alquimia poderosa!
Vim por dividir a sensação de epidemia de desencantamento mas me emocionei mesmo com alecrim dourado que minha mãe e minha vó cantam pro meu sobrinho dormir e ando com saudade de ouvi-las. Epifanias enquanto bebo minha 1a xícara de café de domingo.
Alecrim dourado é atemporal, né Bru? Nunca há de caducar e sempre haverá de despertar saudade de quem cuida da gente. Meu disco é agarrado nele, com pequenos intrometimentos do seu sapo cururu, de uma casa muito engraçada e de gosto muito de você leãozinho. Este é o meu repertório completo. Hahaha
Obrigada por me ler, me escrever de volta e por me deixar te acompanhar nesse seu primeiro café. Que seja um belo Domingo. ❤️
Nossa, V. Eu fico besta, perplexa e encantada com as sincronicidades que conectam os nossos viveres — e que, desconfio, conectam toda essa rede de mães e mulheres que vem buscando o reencontro consigo mesmas através da arte. Na semana passada escrevi um pouco, ainda em meu caderno-caldeirão (aqui a cocção é lenta) sobre esse meu desencantamento, sobre esse meu acinzentar: a pele, o filtro sobre os olhos. E a luta, eterna e tantas vezes perdida, de recolorir a vida. Obrigada por me lembrar que a experiência é coletiva. Por me abraçar, a distância. Por fazer com que eu não me sinta só, tão só. E por me convidar a caminhar contigo num parque tão distante, mas que em palavras tão precisas, me fez experienciar a caminhada de forma a sentir os aromas, ouvir os sons, arrepiar a pele, ao vento, mesmo aqui do outro lado do oceano, na linha oposta do Equador. <3
a gente precisa de tempo para contemplar e pintar o cinza de outra cor. essa pressão de que tudo o que a gente faz deve estar a serviço de uma suposta produtividade tem que acabar...
Querida, ontem à noite, o Substack dava problema toda vez que eu clicava em comentar. Pois teimosa que sou, cá estou eu novamente! Desta vez, vai 🙏🏻🤘🏻
Como é difícil às vezes não se contaminar com o cinza, né? Por aqui, busco manter o colorido com a nossa riqueza de música, seja alecrim dourado ou um belo samba ou MPB para levantar a poeira. Quando faço isso de manhã, sinto que consigo eu ser a contaminadora das cores no meu entorno. Bora deixar a Europa mais colorida 💃🏼
é impressionante o quanto o mundo se revela quando paramos para percebê-lo, né? lindo! a revolução será multicor❤️🔥
Pois é, camadas e camadas e mais camadas de vida acontecendo dentro da Vida, só basta olhar querendo enxergar. Tá tudo aí, essa “revolução multicor” — amei! ❤️
Amiga, aqui na minha terra parece até uma roça, todo mundo olha, dá bom dia, diferente dos grandes centros, que as pessoas andam com pressa, ou com medo.
Acho que a gente só consegue trocar a paleta cinza pelo multicolor passa pelo resgate com o coletivo, né, que anda tão fora de moda 🥹.
Sempre muito bom te ler! ❤️
Sinto que sim, querida. Precisa ser um resgate coletivo, tanto do olhar quando da forma como nos expressamos e nos relacionamos uns com os outros — obrigada por trazer essa complementação preciosa. Sempre muito bom te ter aqui ❤️ um abraço!
Minha filha tem sido o antídoto para essa epidemia de desencantamento.
Um bebê e seu olhar curioso e deslumbrado para tudo
Olhar para onde eles estão olhando e ecoar esse deslumbramento tem sido um super antídoto por aqui também.
Obrigada pela leitura!
Sou mãe solo de uma garota formalmente adulta (embora as pesquisas mostrem que o cérebro só termina a transição para a adulteza pelos 24-25 anos rsrs), e o alecrim dourado me leva de volta às noites em que a colocava para dormir, ainda no colo, tão gostosa a melodia que eu a cantava trocando as palavras, criando novas cenas a partir daquele ritmo. Não gosto de me sentir cinza, ausente de seiva, mas a epidemia também me alcança - e, quando alcança, a natureza e o movimento do corpo me socorrem. Lindo texto, Verbena (que traz no nome o aroma do frescor :).
Que lindo isso Milena: “ausente de seiva”, um jeito bem poético de descrever os efeitos dessa epidemia. Por aqui natureza e movimento são também meus grandes aliados — é eles que me fazem voltar pro corpo que é onde essa alquimia da presença acontece. Não importa a idade da cria, mãe solo é mãe solo. Quer entrar nessa lista para ser presenteado quando novas assinaturas anuais forem chegando? Um abraço!
Agradeço a gentileza e aceito sim 🤍
Okie dokie ❤️
Bah.. que sincronia! Essa semana comecei a estabelecer mais firmemente o hábito de levar minha filha pra fazer a 2a soneca do dia no carrinho, em uma praça que fica perto de casa.. o clima das manhãs ensolaradas de inverno gaúcho não poderia estar mais propício.. e enquanto ela dorme, resisto a produzir com o celular.. e foco em contemplar, no máximo a ler no papel.. tem sido tão gostoso! Esse texto veio pra complementar lindamente a minha experiência, obrigada verbena 🧡
Ahh que lindo saber que esse movimento tá rolando por aí também, Paola. Importante não usarmos todo e qualquer espacinho na rotina para produzir! Há de haver tempo para simplesmente ser e respirar. Ouvi sua voz e seu sotaque nessa mensagem. Que delicia. Hahaha Obrigada pela leitura, querida. ❤️
Que gostosura ler seus textos Verbena. Me identifico muito com eles. Saimos das montanhas gerais e viemos parar no lado de cá com nossa prole, o que escreves me afeta, me toca, me atravessa com delicadeza e profundidade.
Ah que coisa boa receber sua mensagem, Lilian, e saber que minha escrita chega no lugar das gostosuras. Também sou das montanhas gerais! Você mora onde? Portugal??
Gostosuras quentinhas... Que aquecem o coração. Moro numa pequena cidade perto de Londres.
🥹 estamos bem pertinho então. Das montanhas para duas ilhas meio cinzas. ❤️
as pessoas acinzentadas e o desencantamento me tocaram, esses pensamentos/sensações estavam rondando por aqui mas eu não tinha chegado na expressão, e lendo percebi que vc desvelou tudo o que eu estava sentindo. e importa dizer que de uma forma muitíssimo mais poética. o que eu quero, nos últimos dias, é encontrar os portais pra viver a vida menos cinza e voltar a colorir a existência dos dias. adorei o texto 🤩
Eu fico tão feliz quando um texto meu aterriza assim pontualmente trazendo maior clareza e traduzindo aquilo que tá sendo sentido. Obrigada por dividir comigo, Rachelle. Estou aqui na torcida para que você encontre formas de colorir o cinza e encantar a vida, cada vez mais. Um forte abraço!
De tanto ver o cinza e desejar trazer de volta a cor, criamos — eu e você, pois és parte dela — a Curiosa.
Teu bálsamo de hoje me fez lembrar ainda mais das intenções, sonhos e desejos mais profundos que habitam em mim, e desse desdobramento de mim, a Curiosa: é o encantamento.
A palavra regente do meu ano.
Que benção! ♥️
É verdade, querida Paty, encantamento é a sua palavra do ano! Você já até escreveu sobre isso, né?! Deixa o link daquele texto aqui para quem quiser dar continuidade na leitura. ❤️
Ser madrinha da Curiosa e desse espaço-ode ao encantamento que você tá criando é uma das minhas grandes alegrias desse ano! Que bom estarmos criando junto e seguindo nessa alquimia poderosa!
Sorri lendo a sua resposta, é uma alegria tão grande do lado de cá também! 🫶🏻🫶🏻🫶🏻
Vou encontrar a edição que escrevi sobre, não me “alembro”! 😅
Vim por dividir a sensação de epidemia de desencantamento mas me emocionei mesmo com alecrim dourado que minha mãe e minha vó cantam pro meu sobrinho dormir e ando com saudade de ouvi-las. Epifanias enquanto bebo minha 1a xícara de café de domingo.
Alecrim dourado é atemporal, né Bru? Nunca há de caducar e sempre haverá de despertar saudade de quem cuida da gente. Meu disco é agarrado nele, com pequenos intrometimentos do seu sapo cururu, de uma casa muito engraçada e de gosto muito de você leãozinho. Este é o meu repertório completo. Hahaha
Obrigada por me ler, me escrever de volta e por me deixar te acompanhar nesse seu primeiro café. Que seja um belo Domingo. ❤️
Sinestesia pura esse texto!!!!
Nossa, V. Eu fico besta, perplexa e encantada com as sincronicidades que conectam os nossos viveres — e que, desconfio, conectam toda essa rede de mães e mulheres que vem buscando o reencontro consigo mesmas através da arte. Na semana passada escrevi um pouco, ainda em meu caderno-caldeirão (aqui a cocção é lenta) sobre esse meu desencantamento, sobre esse meu acinzentar: a pele, o filtro sobre os olhos. E a luta, eterna e tantas vezes perdida, de recolorir a vida. Obrigada por me lembrar que a experiência é coletiva. Por me abraçar, a distância. Por fazer com que eu não me sinta só, tão só. E por me convidar a caminhar contigo num parque tão distante, mas que em palavras tão precisas, me fez experienciar a caminhada de forma a sentir os aromas, ouvir os sons, arrepiar a pele, ao vento, mesmo aqui do outro lado do oceano, na linha oposta do Equador. <3
Estava com saudades de aparecer por aqui. Como sempre, muito bom te ler.
a gente precisa de tempo para contemplar e pintar o cinza de outra cor. essa pressão de que tudo o que a gente faz deve estar a serviço de uma suposta produtividade tem que acabar...
Querida, ontem à noite, o Substack dava problema toda vez que eu clicava em comentar. Pois teimosa que sou, cá estou eu novamente! Desta vez, vai 🙏🏻🤘🏻
Como é difícil às vezes não se contaminar com o cinza, né? Por aqui, busco manter o colorido com a nossa riqueza de música, seja alecrim dourado ou um belo samba ou MPB para levantar a poeira. Quando faço isso de manhã, sinto que consigo eu ser a contaminadora das cores no meu entorno. Bora deixar a Europa mais colorida 💃🏼