esse danado nunca vai embora, né? perdemos alguns, abrimos espaços pra que outros venham correndo ocupar.
esse texto ressoou muito com a resposta que meu ciclo atual me trouxe. eu tô com medo de perder a impulsividade. ando com saudade da garota dos 24 que morava sozinha, pintou a parede de vermelho cereja e escreveu de batom nos azulejos onde deveria ter um espelho.
tenho me achado a “mãe chata” de adolescente que vive dizendo os nãos que causam profunda chateação e só serão compreendidos lá na frente.
“será que eu perdi meu super-poder de me jogar e ver no que dá?” esse tem sido meu maior medo…
tudo porque o desejo de maternar tá tomando cada vez mais espaço e me conduzindo por outros caminhos e sentires. tem hora que amo essa nova versão que surge, tem hora que ela me irrita profundamente e eu penso “quem foi que deixou ela entrar?”
teve um medo seu que me tocou aqui e senti de te dar um conselho não solicitado😂 profissionalizar não vai te fazer perder o brilho porque você já é uma profissional. e se o próximo passo vier com editoras e livros impressos nas estantes, é pra coroar essa trajetória linda e satisfazer o seu desejo (e o nosso hahaha). eu acho merecimento. mas eu sou ariana de sol e ascendente e amo um holofote hahaha sei como é desafiador pra uma virginiana de ascendente em escorpião. além de você, na minha vida tem outra dessa espécie tão rara. eu admiro tanto vocês! e to sempre aqui dando aquele empurrãozinho pra que sejam vistas! porque o mundo precisa. a gente precisa!❤️🔥 um abraço forte, V! e ainda bem que temos esse espaço para colocar nossa verdade!
seus conselhos, os requisitados e os não requisitados, são ouro -- acato todos de coração aberto, bela Yna. Obrigada! E sobre tu, tatu, eu imagino a chateação de ter que se dizer todos e tantos nãos nesse momento, mas sinto de te dizer para se acolher (o que eu já sei que você está fazendo) nesse momento maduro de tomadas de decisões que vão contra a sua energia ariana corajosa e realizadora no agora. Você construi e segue construindo um negócio tão lindo, próspero e relevante e certamente os nãos do agora te colocarão num lugar mais sereno, tranquilo e estável para viver o maternar em breve, quando a boa hora chegar. É construir agora com estratégica para colher logo mais quando seus braços estiverem ocupados segurando tua cria. aquele abraço em você, comadre!
me senti abraçada. muito grata, V! tenho percebido que nessa fase, tenho precisado muito ouvir de vocês, minhas comadres que já balançam suas crias (são bem poucas a minha volta). te ler aqui me faz soltar o ar, sabe? abraços em vocês ♥️
Que gostoso saber disso! Por aqui também são poucas as amigas mãe, duas na verdade. Hahaha. Começando a sentir de escrever mais sobre essa aventura. ❤️ aquele abraço em você!
…já que sou uma escritora desletrada que aprende lendo e espremendo o coração até pingar palavra.” Que lindo!! Obrigada por partilhar o seu sentir. Ana
Você me ganhou com essa escrita. Compartilho seus medos. Colocar nossa criação no mundo é aterrorizante. Ainda mais quando a gente é virginiana. #tamojunto
Ei Andrea, virginianismo é uma coisa né? hahaha. Consegue, ao mesmo tempo, ser um super poder e um monstro que vive abocanhando nosso calcanhar. Obrigada pela leitura e por me escrever de volta. Um abraço!
Ai Verbena... esse texto me deu um beliscão no coração e ele tá dolorido até agora. Tenho um grande projeto parado há mais de um ano. Ou, como eu minto, "tá marinando". Mas a verdade verdadeira mesmo é que ele é uma grande amostra das minhas tantas rachaduras. Mostrar pros outros é quase como um convite para me fazerem uma autópsia e me analisarem, darem o veredito. Medo.
Espero que quando esse mensagem for lida, o ardor do beliscão já tenha passado e tenha ficado só um coração humano pulsante - metade medo, metade coragem. Eu tenho um projeto desses também, um livro sobre um grande amor que não pode ser vivido e ficou guardado no lugar das coisas sigilosas e secretas - medo de escrever, publicar e expor um lugar de extrema vulnerabilidade. Mas sinto que ele terá que vir ao mundo, para que nessas rachaduras/veredas volte a correr água. Sinto aqui que a hora do seu projeto sair da gaveta não demora chega. O mundo, e nós, andamos tão precisados de vulnerabilidade Um abraço em você, Lanna.
que texto... escancarado! fiquei buscando adjetivos, mas saiu esse aqui kkkk. me vi tanto em suas palavras, me senti entendida, senti te entender, quis acolher, ao passo que meu coração gritava a intensidade do óbvio que a gente sabe escrever, mas nem sempre se permite viver. obrigada pela partilha! que a liberdade pulse mais forte que o medo <3
Quem assim seja Camila, que a liberdade pulse mais forte que o medo e que não nos impreça jamais de colocar no mundo o infinito que somos. Obrigada por me ler, e me escrever de volta. Amei o "escancarado" hahaha. Senti a força dele daqui! Um abraço em você.
Já deixei muitos medos me dominarem. Porém com o tempo, ou talvez a maturidade, eles já não me assombram mais. Vão se tornando irrelevantes. Mas o desafio de enfrentar os novos medos é que continua. Mas daí me jogo do penhasco confiando que o para-quedas vai abrir! 😅
Gosto bastante dessa sua estratégia, João. Principalmente a parte do acreditar que o para-quedas vai abrir -- raramente eles falham, né? rs. Um abraço em você e obrigada pela leitura.
Ah sim! Tem que ter um cálculo mínimo do risco pra tentar não se arrebentar caso ele não abra rs! Mas com o tempo vamos aprendendo a medir o tamanho do penhasco e a direção do vento tb! 😉
Que bom que ela chegou até você e te fez refletir querida Elceline. Importante, de tempos em tempos, pararmos para olhar esses medos no olho. Obrigada também, pela leitura e por me escrever de volta. Um abraço.
'Tenho medo do meu talento natural para profissionalizar aquilo que, talvez, poderia dar mais caldo se permanecesse no amadorismo". Compartilho. Sobretudo aqui.
Ei Tiago, sinto que na era dos experts o amadorismo e quem nos levará longe, pros braços da saúde mental e realização pessoal. Um abraço em você, obrigada pela leitura.
Fiquei aqui embasbacada com a tua costura, me tocou fundo. Pode ser por quê eu sou de escorpião. Pode ser por quê eu me joguei num abismo de uma mudança e deixei meus escritos para o Substack de lado. A verdade é que gostei demais das tuas palavras!
Feliz em te ler e saber que minhas palavras te encontraram Lucia. Na torcida para que ora ou outra seu Substack-particular venha ao mundo. Substack de mulheres de escorpião costumam ser puro ouro. Obrigada por me ler! Um abraço ❤️
O meu medo da vez é o de não querer mais o que quis por muitos anos. Houve um período gigante da minha vida que busquei respostas em relação ao aspecto profissional e ao longo do caminho tive clarezas e ajustes de rota, mas tenho refletido se realmente quero o que digo que quero.
Me chamou a atenção quando você falou sobre a temporada de escorpião. Quando li pensei comigo: ahhh, entendi o que tá acontecendo aqui. 😅
Obrigada por compartilhar essas preciosidades nascidas das madrugadas. ❣️
Mudar de ideia depois de termos colocado tá tá energia na criação e execução de algo da um frio na barriga, né? É medo misturado com dúvida misturado com essa culpa que bate por mudar de ideia sobre algo que nos parece tão importante: o tal do profissional. Sei que tua intuição te guiará nos melhores caminhos, é essa a magia de ser mulher bruxa. Um abraço apertado em você, Paty ❤️
Talvez ignorá-los seja um jeito de deixá-los ter o real tamanho -- nem maior, nem menor. Me parece uma boa estratégia, principalmente se ela funciona para você! rs. Um abraço, v.
o medo faz parte e é até desejável, afinal, temer nos faz pensar em variáveis que não pensaríamos se tivéssemos coragem infinita. o importante é não deixar que o medo paralise a gente.
adorei esse seu pensamento, Pedro. Coragem infinita certamente definiria uma única perspectiva e jeito de caminhar pela vida. Obrigada pelas suas contribuições! um abraço, v.
meu medo por muito tempo foi a primeira página da Ilustrada, a que sempre era rasgada na minha frente antes do tapa. por muito tempo fiquei preso ali; muitos dias ainda estou.
até que no ano passado comecei minhas aulas dentro de um grupo de pessoas completamente desconhecidas e uma professora (Clarice Freire) simplesmente abriu uma porta enorme. esse grupo de pessoas mesmo sem saber me iluminaram com tanto amparo que meu medo recuou. por conta disso até consegui criar a página aqui.
nas últimas quarenta e oito horas aqui em São Paulo permanecemos sem luz. vivemos uma época de desamparo em vários níveis e a gestão da cidade não é diferente.
nosso filho canino de uma outra mãe está com câncer e estamos tratando de forma paliativa, pois os médicos acharam melhor do que amputar a pata para retirar o tumor (ele tem displasia e metástases em coração e talvez cérebro). sem luz, com trinta e cinco quilos e sem conseguir andar direito, só dava para descer os lances da escada até o térreo para que ele pudesse fazer suas higienes; sem luz de emergência, apelamos para lanterna.
o medo de cair da escada, de morrer com o cachorro nos braços, de cair por cima de Amanda (minha parceira da vida), de matar o cachorro e de não ter forças para segurar era horrendo. porém, na primeira noite Amanda em um gesto simples iluminou seus pés, que me guiaram na descida e na subida. tudo deu certo.
o medo de vez em quando só precisa de alguém que ilumine teu caminho e te mostre os próprios pés, uma porta ou um texto.
Fabio, Fabio.. obrigada por me contar um pouquinho de você e deixar esse belo registro aqui. Que bom hein que uma professora Clarice apareceu no seu caminho para abrir essa porta duramente fechada? E que esse medo recuou a ponto de você sentir de criar um cafofo para chamar de seu aqui no Substack e nos presentear com sua escrita. Parei para te ler logo que seu comentário chegou e só não te respondi antes porque os dias por aqui estão mais do que intensos. Líndisso isso que você escreveu: " o medo de vez em quando só precisa de alguém que ilumine teu caminho e te mostre os próprios pés, uma porta ou um texto" -- concordo contigo ainda que nunca tenha pensado dessa exata forma. As vezes tudo que precisamos mesmo é que alguém nos ilumine os próprios pés - que pérola. Obrigada também! Um abraço em você.
Professora Clarice uma alma iluminada por demais, muito além do conhecimento cartesiano. Obrigado uma vez mais pelas palavras e por compartilhar tanto saber a vida. Abraços, para você e para os teus.
Medo, tantas formas de medo que temos e carregamos. Ser mãe traz ainda outros muitos e que vão se transformando com o passar dos anos. O que a vida tem me ensinado dia a dia, é analisar meus medos, os por quês deles, vê-lós em perspectivas diferentes, tanto do meu ponto de vista quanto de outros, quando me atrevo a compartilhar. Perspectiva é uma coisa louca tbm, mas boa pra fazer pensar, ainda mais, ou não. Ou só decidir e fazer. Fazer, seja o que for muitas vezes, é outro medo, esse com mais realidade as vezes, outras só nossa mente dando voltas e mais voltas. Esse ano entendi que consigo ver muitas soluções em um problema, e muitos problemas em uma solução, e dependendo da situação e das análises dela, pegar a melhor opção e arriscar. Em geral da muito mais certo que os medos!
esse danado nunca vai embora, né? perdemos alguns, abrimos espaços pra que outros venham correndo ocupar.
esse texto ressoou muito com a resposta que meu ciclo atual me trouxe. eu tô com medo de perder a impulsividade. ando com saudade da garota dos 24 que morava sozinha, pintou a parede de vermelho cereja e escreveu de batom nos azulejos onde deveria ter um espelho.
tenho me achado a “mãe chata” de adolescente que vive dizendo os nãos que causam profunda chateação e só serão compreendidos lá na frente.
“será que eu perdi meu super-poder de me jogar e ver no que dá?” esse tem sido meu maior medo…
tudo porque o desejo de maternar tá tomando cada vez mais espaço e me conduzindo por outros caminhos e sentires. tem hora que amo essa nova versão que surge, tem hora que ela me irrita profundamente e eu penso “quem foi que deixou ela entrar?”
teve um medo seu que me tocou aqui e senti de te dar um conselho não solicitado😂 profissionalizar não vai te fazer perder o brilho porque você já é uma profissional. e se o próximo passo vier com editoras e livros impressos nas estantes, é pra coroar essa trajetória linda e satisfazer o seu desejo (e o nosso hahaha). eu acho merecimento. mas eu sou ariana de sol e ascendente e amo um holofote hahaha sei como é desafiador pra uma virginiana de ascendente em escorpião. além de você, na minha vida tem outra dessa espécie tão rara. eu admiro tanto vocês! e to sempre aqui dando aquele empurrãozinho pra que sejam vistas! porque o mundo precisa. a gente precisa!❤️🔥 um abraço forte, V! e ainda bem que temos esse espaço para colocar nossa verdade!
seus conselhos, os requisitados e os não requisitados, são ouro -- acato todos de coração aberto, bela Yna. Obrigada! E sobre tu, tatu, eu imagino a chateação de ter que se dizer todos e tantos nãos nesse momento, mas sinto de te dizer para se acolher (o que eu já sei que você está fazendo) nesse momento maduro de tomadas de decisões que vão contra a sua energia ariana corajosa e realizadora no agora. Você construi e segue construindo um negócio tão lindo, próspero e relevante e certamente os nãos do agora te colocarão num lugar mais sereno, tranquilo e estável para viver o maternar em breve, quando a boa hora chegar. É construir agora com estratégica para colher logo mais quando seus braços estiverem ocupados segurando tua cria. aquele abraço em você, comadre!
me senti abraçada. muito grata, V! tenho percebido que nessa fase, tenho precisado muito ouvir de vocês, minhas comadres que já balançam suas crias (são bem poucas a minha volta). te ler aqui me faz soltar o ar, sabe? abraços em vocês ♥️
Que gostoso saber disso! Por aqui também são poucas as amigas mãe, duas na verdade. Hahaha. Começando a sentir de escrever mais sobre essa aventura. ❤️ aquele abraço em você!
…já que sou uma escritora desletrada que aprende lendo e espremendo o coração até pingar palavra.” Que lindo!! Obrigada por partilhar o seu sentir. Ana
Ei Ana, obrigada pelo carinho e pela leitura! feliz que que meu sentir encontrou pouso no seu. Um abraço em você!
Você me ganhou com essa escrita. Compartilho seus medos. Colocar nossa criação no mundo é aterrorizante. Ainda mais quando a gente é virginiana. #tamojunto
Ei Andrea, virginianismo é uma coisa né? hahaha. Consegue, ao mesmo tempo, ser um super poder e um monstro que vive abocanhando nosso calcanhar. Obrigada pela leitura e por me escrever de volta. Um abraço!
Ai Verbena... esse texto me deu um beliscão no coração e ele tá dolorido até agora. Tenho um grande projeto parado há mais de um ano. Ou, como eu minto, "tá marinando". Mas a verdade verdadeira mesmo é que ele é uma grande amostra das minhas tantas rachaduras. Mostrar pros outros é quase como um convite para me fazerem uma autópsia e me analisarem, darem o veredito. Medo.
Obrigada pelo beliscão!
Espero que quando esse mensagem for lida, o ardor do beliscão já tenha passado e tenha ficado só um coração humano pulsante - metade medo, metade coragem. Eu tenho um projeto desses também, um livro sobre um grande amor que não pode ser vivido e ficou guardado no lugar das coisas sigilosas e secretas - medo de escrever, publicar e expor um lugar de extrema vulnerabilidade. Mas sinto que ele terá que vir ao mundo, para que nessas rachaduras/veredas volte a correr água. Sinto aqui que a hora do seu projeto sair da gaveta não demora chega. O mundo, e nós, andamos tão precisados de vulnerabilidade Um abraço em você, Lanna.
que texto... escancarado! fiquei buscando adjetivos, mas saiu esse aqui kkkk. me vi tanto em suas palavras, me senti entendida, senti te entender, quis acolher, ao passo que meu coração gritava a intensidade do óbvio que a gente sabe escrever, mas nem sempre se permite viver. obrigada pela partilha! que a liberdade pulse mais forte que o medo <3
Quem assim seja Camila, que a liberdade pulse mais forte que o medo e que não nos impreça jamais de colocar no mundo o infinito que somos. Obrigada por me ler, e me escrever de volta. Amei o "escancarado" hahaha. Senti a força dele daqui! Um abraço em você.
Já deixei muitos medos me dominarem. Porém com o tempo, ou talvez a maturidade, eles já não me assombram mais. Vão se tornando irrelevantes. Mas o desafio de enfrentar os novos medos é que continua. Mas daí me jogo do penhasco confiando que o para-quedas vai abrir! 😅
Gosto bastante dessa sua estratégia, João. Principalmente a parte do acreditar que o para-quedas vai abrir -- raramente eles falham, né? rs. Um abraço em você e obrigada pela leitura.
Ah sim! Tem que ter um cálculo mínimo do risco pra tentar não se arrebentar caso ele não abra rs! Mas com o tempo vamos aprendendo a medir o tamanho do penhasco e a direção do vento tb! 😉
Que texto! Fez refletir sobre meus medos e também sobre minha mania de perfeccionar tudo. Obrigada por essa escrita! 💫
Que bom que ela chegou até você e te fez refletir querida Elceline. Importante, de tempos em tempos, pararmos para olhar esses medos no olho. Obrigada também, pela leitura e por me escrever de volta. Um abraço.
'Tenho medo do meu talento natural para profissionalizar aquilo que, talvez, poderia dar mais caldo se permanecesse no amadorismo". Compartilho. Sobretudo aqui.
Ei Tiago, sinto que na era dos experts o amadorismo e quem nos levará longe, pros braços da saúde mental e realização pessoal. Um abraço em você, obrigada pela leitura.
Fiquei aqui embasbacada com a tua costura, me tocou fundo. Pode ser por quê eu sou de escorpião. Pode ser por quê eu me joguei num abismo de uma mudança e deixei meus escritos para o Substack de lado. A verdade é que gostei demais das tuas palavras!
Feliz em te ler e saber que minhas palavras te encontraram Lucia. Na torcida para que ora ou outra seu Substack-particular venha ao mundo. Substack de mulheres de escorpião costumam ser puro ouro. Obrigada por me ler! Um abraço ❤️
O meu medo da vez é o de não querer mais o que quis por muitos anos. Houve um período gigante da minha vida que busquei respostas em relação ao aspecto profissional e ao longo do caminho tive clarezas e ajustes de rota, mas tenho refletido se realmente quero o que digo que quero.
Me chamou a atenção quando você falou sobre a temporada de escorpião. Quando li pensei comigo: ahhh, entendi o que tá acontecendo aqui. 😅
Obrigada por compartilhar essas preciosidades nascidas das madrugadas. ❣️
Mudar de ideia depois de termos colocado tá tá energia na criação e execução de algo da um frio na barriga, né? É medo misturado com dúvida misturado com essa culpa que bate por mudar de ideia sobre algo que nos parece tão importante: o tal do profissional. Sei que tua intuição te guiará nos melhores caminhos, é essa a magia de ser mulher bruxa. Um abraço apertado em você, Paty ❤️
Ignoro os medos. Talvez seja um erro
Talvez ignorá-los seja um jeito de deixá-los ter o real tamanho -- nem maior, nem menor. Me parece uma boa estratégia, principalmente se ela funciona para você! rs. Um abraço, v.
o medo faz parte e é até desejável, afinal, temer nos faz pensar em variáveis que não pensaríamos se tivéssemos coragem infinita. o importante é não deixar que o medo paralise a gente.
adorei esse seu pensamento, Pedro. Coragem infinita certamente definiria uma única perspectiva e jeito de caminhar pela vida. Obrigada pelas suas contribuições! um abraço, v.
meu medo por muito tempo foi a primeira página da Ilustrada, a que sempre era rasgada na minha frente antes do tapa. por muito tempo fiquei preso ali; muitos dias ainda estou.
até que no ano passado comecei minhas aulas dentro de um grupo de pessoas completamente desconhecidas e uma professora (Clarice Freire) simplesmente abriu uma porta enorme. esse grupo de pessoas mesmo sem saber me iluminaram com tanto amparo que meu medo recuou. por conta disso até consegui criar a página aqui.
nas últimas quarenta e oito horas aqui em São Paulo permanecemos sem luz. vivemos uma época de desamparo em vários níveis e a gestão da cidade não é diferente.
nosso filho canino de uma outra mãe está com câncer e estamos tratando de forma paliativa, pois os médicos acharam melhor do que amputar a pata para retirar o tumor (ele tem displasia e metástases em coração e talvez cérebro). sem luz, com trinta e cinco quilos e sem conseguir andar direito, só dava para descer os lances da escada até o térreo para que ele pudesse fazer suas higienes; sem luz de emergência, apelamos para lanterna.
o medo de cair da escada, de morrer com o cachorro nos braços, de cair por cima de Amanda (minha parceira da vida), de matar o cachorro e de não ter forças para segurar era horrendo. porém, na primeira noite Amanda em um gesto simples iluminou seus pés, que me guiaram na descida e na subida. tudo deu certo.
o medo de vez em quando só precisa de alguém que ilumine teu caminho e te mostre os próprios pés, uma porta ou um texto.
obrigado por este.
Fabio, Fabio.. obrigada por me contar um pouquinho de você e deixar esse belo registro aqui. Que bom hein que uma professora Clarice apareceu no seu caminho para abrir essa porta duramente fechada? E que esse medo recuou a ponto de você sentir de criar um cafofo para chamar de seu aqui no Substack e nos presentear com sua escrita. Parei para te ler logo que seu comentário chegou e só não te respondi antes porque os dias por aqui estão mais do que intensos. Líndisso isso que você escreveu: " o medo de vez em quando só precisa de alguém que ilumine teu caminho e te mostre os próprios pés, uma porta ou um texto" -- concordo contigo ainda que nunca tenha pensado dessa exata forma. As vezes tudo que precisamos mesmo é que alguém nos ilumine os próprios pés - que pérola. Obrigada também! Um abraço em você.
Professora Clarice uma alma iluminada por demais, muito além do conhecimento cartesiano. Obrigado uma vez mais pelas palavras e por compartilhar tanto saber a vida. Abraços, para você e para os teus.
Abraços recebidos! Obrigada.
Força aí nessa jornada desafiadora com seu filhote canino <3
Medo, tantas formas de medo que temos e carregamos. Ser mãe traz ainda outros muitos e que vão se transformando com o passar dos anos. O que a vida tem me ensinado dia a dia, é analisar meus medos, os por quês deles, vê-lós em perspectivas diferentes, tanto do meu ponto de vista quanto de outros, quando me atrevo a compartilhar. Perspectiva é uma coisa louca tbm, mas boa pra fazer pensar, ainda mais, ou não. Ou só decidir e fazer. Fazer, seja o que for muitas vezes, é outro medo, esse com mais realidade as vezes, outras só nossa mente dando voltas e mais voltas. Esse ano entendi que consigo ver muitas soluções em um problema, e muitos problemas em uma solução, e dependendo da situação e das análises dela, pegar a melhor opção e arriscar. Em geral da muito mais certo que os medos!