Deixei a capital tem 10 anos, fez essa semana, inclusive. Moro numa cidade no litoral cearense, a praia não tá tão perto, mas bom, com R$3,35 consigo chegar em Canoa Quebrada 😅 São 10 anos andando na rua sem medo de ser assaltada. 10 anos indo pra cima e pra baixo de bicicleta. 10 anos sem grade nas janelas, e sem precisar ter 2 portões antes de de fato entrar em casa. Mas ainda não é mato o suficiente pra nós 🤣 nosso sonho ainda é um sítio, de preferência num clima mais ameno da serra. Mas por enquanto a gente vai cultivando o que dá por aqui mesmo, em nossa casinha alugada, nos vasos ou no chão. Morar em casa é bom demais, e morar no interior também é! Vez por outra nos perguntam se temos vontade de voltar pra Fortaleza, em uníssono respondemos: Deus me livre! 🤣
Sei que esta sua inquietação vai levar vocês para um lugar que tenha como viver a vida que mais combina com vcs. Abraços 🎈
Desculpa a demora da resposta, Téia. Entre chegar de viagem e retomar a rotina, acabei não conseguindo ter o sagrado tempo para responder com calma cada comentário.
Que gostoso saber mais desse cantinho de vocês. Fiquei imaginando a de.coração da sua casa, cada cantinho nesse pedacinho do litoral. Sinto, sim, que uma mudança está no horizonte e que nossa bússola nos levará pro interior de um país que, pelo menos uma parte do ano, seja mais quente.
Já sonhando em escrever a Vagarosa da varanda enquanto a Vicky corre no quintal ❤️
Obrigada pela mensagem de encorajamento e pela leitura.
Obrigada pelo carinho em responder. Ontem ouvi em um podcast que o tempo do texto é diferente. Então, relaxa, não demorou não, foi no tempo certo. Já estou imaginando também a sua pequena correndo, subindo em árvores e se lambuzando com alguma frutinha. beijos!
No fim nascemos e fomos criados para viver em conexão com a natureza e mais cedo ou mais tarde nosso “estilo de vida” urbano vai cobrar o seu preço para alguns através da saúde física, para outros através da mental ou espiritual. E que ironia “evoluirmos” tanto e termos deixado de lado princípios antigos básicos essenciais para nossa perpetuação. As coisas verdadeiras:
Desculpa a demora da resposta, Fernanda. Entre chegar de viagem e retomar a rotina, acabei não consigo ter o tempo para responder com calma cada comentário. Também penso assim, essa desconexão cobra e cobrará um preço cada vez mais alto. Precisamos lembrar que também somos do mundo natural e que o único caminho sustentável adiante e retornar para formas de viver mais em comunhão com a Natureza. Obrigada pela leitura e pela mensagem! Um forte abraço. ❤️
Ah V., conheço bem esse sentimento! Enquanto viajávamos na nossa van, a gente nem sempre saia do lugar todos os dias, mas continuávamos vivendo imersos na natureza, mesmo sem ser nômades. Essa é uma das minhas grandes saudades; ainda tentamos criar esses ambientes aqui, mas não adianta: permanecemos entre quatro paredes e muito, muito tempo olhando para telas (e olha, que nem TV a gente tem!).
Por aqui questionamos quase que diariamente (ok vai, semanalmente) o nosso estilo de vida e vamos fazendo ajustes sempre que possível para estarmos mais conectados com a nossa natureza, com os ritmos naturais. Não funciona sempre, mas seguimos tentando:) um abraço bem acolhedor para vocês três aí ❤️
Desculpa a demora dessa resposta, querida Dani. Entre chegar de viagem e retomar a rotina e criar o tanto de coisa que me comprometi a criar acabei não conseguindo ter o tempo para responder com calma cada comentário dessa edição.
Abraço recebido e palavras acalentadoras degustadas com calma. Obrigada! Aqui tb não temos tv e vivemos rodeados de muito muito muito verde, vários parques por perto, esquilo cruzando a rua e passarinho piando no amanhecer, tudo isso relativamente perto do centro de Dublin. Ganhamos na loteria ao encontrar esse ap, a sensação é essa. Ainda assim sinto que falta, e não é insatisfação, é uma pulsação que me diz que da para estar mais perto do mundo natural.
Tão bom saber dessa sua experiência vivendo numa van. Quero te ler mais ❤️
Um abraço em ti. Espero que o Brasil esteja te enchendo de amor e sol
Te sinto demais V! Tenho estado mais em cidades por conta das facilidades de deslocamento, por não ter carro para estar mais distante, e sinto bastante falta da natureza mais pertinho, como experimentava diariamente enquanto vivi na Bahia em 2023. É um outro ritmo. O ritmo natural. ♥️
eu tenho certeza de que não nasci para ser nômade… toparia uma viagem curta, com duração definida, mas viver na estrada, nem pensar! gosto de ter uma rotina minimamente estruturada, com algum conforto (nada muito exagerado, também, de apartamentos imensos que quase é necessário um mapa para se achar).
O que mais me horroriza em espaços muito grandes é o tempo que leva para limpar. Sou virginiana até na minha faxina então casa grande significa menos tempo para escrever. Rs..
Gosto muito da dinâmica das viagens de van, é maluco como uma pequena rotina naturalmente se consolida, sabe? Enfim, sigo aqui com meus questionamentos .. feliz de estar agora sentadinha na minha cozinha.
te sinto, querida V! mesmo. morar aqui no Rosa me fez ver a vida exatamente dessa forma quando volto pra cidade. sempre me pergunto: “por que aceitamos tudo isso tão facilmente?”. mas também descobri que essa vida consumidora e acelerada custa sair da gente. mesmo morando aqui, muitas vezes percebo que só realmente vivo tudo isso aos fins de semana. é doido como voltar ao natural parece antinatural depois de passarmos tanto tempo distante…
Desculpa a demora dessa resposta, querida Yna. Entre chegar de viagem e retomar a rotina e criar o tanto de coisa que me comprometi a criar acabei não conseguindo ter o tempo para responder com calma cada comentário nessa edição.
Parece que essa urbanização quase que nos molda por dentro, né? Desafiador mesmo construir um cotidiano que seja mais próximo e entrelaçado ao natural. Sigo nessa busca, nesse exercício e nesse ritual - agora mais do que nunca porque quero mesmo que minha pequena se reconheça lobinha desde sempre.
Obrigada pelo carinho e pelas deliciosas trocas de comadre ❤️
Ahhh, Verbena. Meu Deus! Tuas palavras me atravessaram. Fui obrigada a ler em voz alta, te sentir com todo o corpo e compartilhar teu bálsamo com os meus. Que bom te ler. Que prazer te ler.
Desculpa a demora dessa resposta, querida Mari. Entre chegar de viagem e retomar a rotina e criar o tanto de coisa que me comprometi a criar acabei não conseguindo ter o tempo para responder com calma cada comentário.
Que lindo saber que esse mexeu fundo aí, obrigada por me escrever contando. E que honra entrar na roda dos seus e ser lida em voz alta. Me emocionei aqui ❤️ Mais um abraço em você! Muitos hoje. Hahahaha
Esse texto mexeu por aqui!!! Às vezes penso que preferiria ser conforme, não questionar, aceitar a norma... seria mais fácil. Mas logo essa vontade passa. Questionar é preciso, navegar (ou morar numa van) também. Às vezes, essa onda que remexeu o barco servirá para redirecionar ao caminho certo!
Desculpa a demora da resposta, Laura. Entre chegar de viagem e retomar a rotina e criar o tanto de coisa que me comprometi a criar acabei não conseguindo ter o tempo para responder com calma cada comentário.
Que assim seja, que essa onda que remexeu nosso barco nossa van nos redirecione para um cantinho que faça mais sentido. Que bom que não nos conformamos — um salva a quem questiona! 🔥
Obrigada pela leitura e pelo carinho da mensagem. Um abraço!
Não é tão confortável, mas é importante ficar com as perguntas, com o corpo cheio de interrogações. Nem sempre as respostas são claras, mas elas são como molas e nos jogam para outro lugar. O lugar que a gente deve estar.
Muito bom te ler num domingo de manhã, Verbena! ❤️
Desculpa a demora da resposta, querida Raisa. Entre chegar de viagem e retomar a rotina e criar o tanto de coisa que me comprometi a criar acabei não conseguindo ter o tempo para responder com calma cada comentário.
Guardei sua frase no meu caderno de sabedorias: “é importante ficar com as perguntas, com o corpo cheio de interrogações. Nem sempre as respostas são claras, mas elas são como molas e nos jogam para outro lugar”. E quero te dizer que, ora ou outra, vou colocar essa sua pérola num bálsamo da Vagarosa. Coisa mais linda! Obrigada pela acolhida e pelo carinho de sempre! Um abraço forte.
Deixei a capital tem 10 anos, fez essa semana, inclusive. Moro numa cidade no litoral cearense, a praia não tá tão perto, mas bom, com R$3,35 consigo chegar em Canoa Quebrada 😅 São 10 anos andando na rua sem medo de ser assaltada. 10 anos indo pra cima e pra baixo de bicicleta. 10 anos sem grade nas janelas, e sem precisar ter 2 portões antes de de fato entrar em casa. Mas ainda não é mato o suficiente pra nós 🤣 nosso sonho ainda é um sítio, de preferência num clima mais ameno da serra. Mas por enquanto a gente vai cultivando o que dá por aqui mesmo, em nossa casinha alugada, nos vasos ou no chão. Morar em casa é bom demais, e morar no interior também é! Vez por outra nos perguntam se temos vontade de voltar pra Fortaleza, em uníssono respondemos: Deus me livre! 🤣
Sei que esta sua inquietação vai levar vocês para um lugar que tenha como viver a vida que mais combina com vcs. Abraços 🎈
Desculpa a demora da resposta, Téia. Entre chegar de viagem e retomar a rotina, acabei não conseguindo ter o sagrado tempo para responder com calma cada comentário.
Que gostoso saber mais desse cantinho de vocês. Fiquei imaginando a de.coração da sua casa, cada cantinho nesse pedacinho do litoral. Sinto, sim, que uma mudança está no horizonte e que nossa bússola nos levará pro interior de um país que, pelo menos uma parte do ano, seja mais quente.
Já sonhando em escrever a Vagarosa da varanda enquanto a Vicky corre no quintal ❤️
Obrigada pela mensagem de encorajamento e pela leitura.
Um abração em você!
Obrigada pelo carinho em responder. Ontem ouvi em um podcast que o tempo do texto é diferente. Então, relaxa, não demorou não, foi no tempo certo. Já estou imaginando também a sua pequena correndo, subindo em árvores e se lambuzando com alguma frutinha. beijos!
Que lindo isso. Vou adotar esse pensamento sempre que estiver toda culpada por ainda não ter dado conta de responder. 😘❤️
No fim nascemos e fomos criados para viver em conexão com a natureza e mais cedo ou mais tarde nosso “estilo de vida” urbano vai cobrar o seu preço para alguns através da saúde física, para outros através da mental ou espiritual. E que ironia “evoluirmos” tanto e termos deixado de lado princípios antigos básicos essenciais para nossa perpetuação. As coisas verdadeiras:
Comida de verdade
Relações de verdade
Descanso de verdade
Desculpa a demora da resposta, Fernanda. Entre chegar de viagem e retomar a rotina, acabei não consigo ter o tempo para responder com calma cada comentário. Também penso assim, essa desconexão cobra e cobrará um preço cada vez mais alto. Precisamos lembrar que também somos do mundo natural e que o único caminho sustentável adiante e retornar para formas de viver mais em comunhão com a Natureza. Obrigada pela leitura e pela mensagem! Um forte abraço. ❤️
Você deu palavras que contornam o que sempre senti. (e não é a primeira vez)
Obrigada por isso! Magia pura.
Obrigada também Anna. Sinto que não estamos sozinhas nesse sentir. ❤️
Ah V., conheço bem esse sentimento! Enquanto viajávamos na nossa van, a gente nem sempre saia do lugar todos os dias, mas continuávamos vivendo imersos na natureza, mesmo sem ser nômades. Essa é uma das minhas grandes saudades; ainda tentamos criar esses ambientes aqui, mas não adianta: permanecemos entre quatro paredes e muito, muito tempo olhando para telas (e olha, que nem TV a gente tem!).
Por aqui questionamos quase que diariamente (ok vai, semanalmente) o nosso estilo de vida e vamos fazendo ajustes sempre que possível para estarmos mais conectados com a nossa natureza, com os ritmos naturais. Não funciona sempre, mas seguimos tentando:) um abraço bem acolhedor para vocês três aí ❤️
Desculpa a demora dessa resposta, querida Dani. Entre chegar de viagem e retomar a rotina e criar o tanto de coisa que me comprometi a criar acabei não conseguindo ter o tempo para responder com calma cada comentário dessa edição.
Abraço recebido e palavras acalentadoras degustadas com calma. Obrigada! Aqui tb não temos tv e vivemos rodeados de muito muito muito verde, vários parques por perto, esquilo cruzando a rua e passarinho piando no amanhecer, tudo isso relativamente perto do centro de Dublin. Ganhamos na loteria ao encontrar esse ap, a sensação é essa. Ainda assim sinto que falta, e não é insatisfação, é uma pulsação que me diz que da para estar mais perto do mundo natural.
Tão bom saber dessa sua experiência vivendo numa van. Quero te ler mais ❤️
Um abraço em ti. Espero que o Brasil esteja te enchendo de amor e sol
Fiquei com vontade de conhecer esse cantinho de vocês em Dublin! Parece um sonho <3
O Brasil está sendo um presente e ao mesmo tempo intenso demais. Precisarei de muita escrita para digerir tudo 🙈
Te sinto demais V! Tenho estado mais em cidades por conta das facilidades de deslocamento, por não ter carro para estar mais distante, e sinto bastante falta da natureza mais pertinho, como experimentava diariamente enquanto vivi na Bahia em 2023. É um outro ritmo. O ritmo natural. ♥️
O ritmo do natural é outro mesmo né? quero muito que esse outro seja m.eu um abraço em você, querida. ❤️
eu tenho certeza de que não nasci para ser nômade… toparia uma viagem curta, com duração definida, mas viver na estrada, nem pensar! gosto de ter uma rotina minimamente estruturada, com algum conforto (nada muito exagerado, também, de apartamentos imensos que quase é necessário um mapa para se achar).
O que mais me horroriza em espaços muito grandes é o tempo que leva para limpar. Sou virginiana até na minha faxina então casa grande significa menos tempo para escrever. Rs..
Gosto muito da dinâmica das viagens de van, é maluco como uma pequena rotina naturalmente se consolida, sabe? Enfim, sigo aqui com meus questionamentos .. feliz de estar agora sentadinha na minha cozinha.
Obrigada pela mensagem! Um abraço
te sinto, querida V! mesmo. morar aqui no Rosa me fez ver a vida exatamente dessa forma quando volto pra cidade. sempre me pergunto: “por que aceitamos tudo isso tão facilmente?”. mas também descobri que essa vida consumidora e acelerada custa sair da gente. mesmo morando aqui, muitas vezes percebo que só realmente vivo tudo isso aos fins de semana. é doido como voltar ao natural parece antinatural depois de passarmos tanto tempo distante…
Desculpa a demora dessa resposta, querida Yna. Entre chegar de viagem e retomar a rotina e criar o tanto de coisa que me comprometi a criar acabei não conseguindo ter o tempo para responder com calma cada comentário nessa edição.
Parece que essa urbanização quase que nos molda por dentro, né? Desafiador mesmo construir um cotidiano que seja mais próximo e entrelaçado ao natural. Sigo nessa busca, nesse exercício e nesse ritual - agora mais do que nunca porque quero mesmo que minha pequena se reconheça lobinha desde sempre.
Obrigada pelo carinho e pelas deliciosas trocas de comadre ❤️
Ahhh, Verbena. Meu Deus! Tuas palavras me atravessaram. Fui obrigada a ler em voz alta, te sentir com todo o corpo e compartilhar teu bálsamo com os meus. Que bom te ler. Que prazer te ler.
Desculpa a demora dessa resposta, querida Mari. Entre chegar de viagem e retomar a rotina e criar o tanto de coisa que me comprometi a criar acabei não conseguindo ter o tempo para responder com calma cada comentário.
Que lindo saber que esse mexeu fundo aí, obrigada por me escrever contando. E que honra entrar na roda dos seus e ser lida em voz alta. Me emocionei aqui ❤️ Mais um abraço em você! Muitos hoje. Hahahaha
Esse texto mexeu por aqui!!! Às vezes penso que preferiria ser conforme, não questionar, aceitar a norma... seria mais fácil. Mas logo essa vontade passa. Questionar é preciso, navegar (ou morar numa van) também. Às vezes, essa onda que remexeu o barco servirá para redirecionar ao caminho certo!
Desculpa a demora da resposta, Laura. Entre chegar de viagem e retomar a rotina e criar o tanto de coisa que me comprometi a criar acabei não conseguindo ter o tempo para responder com calma cada comentário.
Que assim seja, que essa onda que remexeu nosso barco nossa van nos redirecione para um cantinho que faça mais sentido. Que bom que não nos conformamos — um salva a quem questiona! 🔥
Obrigada pela leitura e pelo carinho da mensagem. Um abraço!
Tudo ao seu tempo, não tem demora :)) um abraço para ti tambem!
Não é tão confortável, mas é importante ficar com as perguntas, com o corpo cheio de interrogações. Nem sempre as respostas são claras, mas elas são como molas e nos jogam para outro lugar. O lugar que a gente deve estar.
Muito bom te ler num domingo de manhã, Verbena! ❤️
Desculpa a demora da resposta, querida Raisa. Entre chegar de viagem e retomar a rotina e criar o tanto de coisa que me comprometi a criar acabei não conseguindo ter o tempo para responder com calma cada comentário.
Guardei sua frase no meu caderno de sabedorias: “é importante ficar com as perguntas, com o corpo cheio de interrogações. Nem sempre as respostas são claras, mas elas são como molas e nos jogam para outro lugar”. E quero te dizer que, ora ou outra, vou colocar essa sua pérola num bálsamo da Vagarosa. Coisa mais linda! Obrigada pela acolhida e pelo carinho de sempre! Um abraço forte.
Me sinto exatamente assim. Você já leu "A vida não é útil"?