NO TEMPO PAREI — Deixo aqui esta série de cartas na esperança de que, enquanto Vicky não aprende a ler, minha costura de palavras sirva de bálsamo para você.
quando li “era frio”, sorri e senti um rio de ternura percorrer meu corpo. é uma delícia te acompanhar crescendo mãe, V❤️🔥 quero muito ter esse livro na estante pra quando a minha hora chegar, me sentir menos sozinha!
Tô começando a entender o porquê de tantas mulheres que vivem a maternidade pela primeira vez terem tamanha ânsia por escrever e documentar a jornada — o micro passa a ter uma intensidade sem fim, e é tanto micro acontecendo, tanto tudo-totalmente-novo. Tô feliz da vida porque o livro agora está ganhando forma e virando um projeto mais palpável. É uma alegria poder compartilhar um tanto dele aqui, e te ter vibrando junto. Obrigada! ❤️
Minha primeira filha nasceu em um cruel inverno de Ouro Preto MG e vivi meses assim como este seu. Não consigo nem falar sobre esses dias ainda e ela tem 18 anos já. Só sei que a primeira vez que ela dormiu uma noite toda eu acordei umas 5 vezes pra sentir a respiração também
A maternidade é esse portal de desconstrução que exige mesmo é licença poética
Sim Lila, toda a licença poética do mundo para usar das palavras que temos em mãos e traduzir essa desconstrução brutal que nos acontece. Vale também inventar palavras ou até mesmo enverga-las para melhor descrever aquilo que se sente. Sou de BH e morei muitos anos no sul de minas, que assim como Ouro Preto, costuma vez ou outra ter desses invernos. Eles podem ser cruéis mesmo, especialmente com mãe e cria recém-nascidas. ❤️ obrigada pela leitura e por me escrever aqui. Um abraço em você.
Ah, Verbena, que texto lindo. E quantas coisas podem ser, não é? A gente fica sempre cheia de perguntas e a exaustão não deixa a gente conseguir nem pensar! Enfim, me identifiquei em tantas passagens. Vontade de trocar ainda mais com você. Também vivo aqui essas duas culturas com meu marido e existem fases e fases, não é? Sempre alguns desafios, mas também muita beleza nesse expandir diário dos nossos horizontes brasileiros:) um lindo domingo de outono por aí (mesmo que ele seja cinza, frio e úmido - como aqui…). ❤️
Ei Daniela, também fiquei com vontade de trocar mais! Sim, os desafios dessa valsa entre duas culturas são muitos, principalmente quando o outro vem de uma dessas culturas mais frias espalhadas por esse mundão. Você mora na Alemanha, né? Sobre o maternar, nossa, podem sim ser tantas coisas, e a maioria delas eu nem sei que pode ser - hahahaha. Tenho aprendido tanto e tem sido tão gratificante, vire e mexe me pego pensando: não trocaria nada, tá perfeito do jeito imperfeito que tá.
Obrigada pela leitura e pelo carinho da mensagem. Um abraço caloroso diretamente de um dia de outono nublado. ❤️
Oi Verbena, quem sabe conseguimos uma troca em breve aproveitando que estamos no mesmo fuso? Estou na Alemanha, isso mesmo! Pois é, converso muito com o meu marido sobre isso, principalmente sobre a educação que ele recebeu (apesar de valores serem semelhantes aos meus) e também sobre a influência do idioma na formação dos pensamentos. Já faz um tempo que assisti um TED Talk sobre isso e desde então, observo muito como falar o idioma alemão diariamente também forma a minha mentalidade e comportamento.
E então, pensando na maternidade nesse contexto: que riqueza que é para os nossos pequenos poder crescer num mundo bilíngue (imagino que aí, vocês também falem pelo menos duas línguas com a pequena Vicky?)!
Eu é que agradeço! Ler seus textos tem me ajudado muito a pelo menos imaginar de fato o quão difícil é a maternidade! Tanto na questão de todo o trabalho que dá cuidar de um ser totalmente dependente, quanto na questão das dúvidas, inseguranças, medos que te assombram! E isso que você ainda tem o privilégio de seu marido ser parceiro e dividir um pouco dos cuidados com a bebê! Fico imaginando o que passa quem não tem a mesma possibilidade aqui nas periferias desse Brasil!
Verbena, não sou mãe (e escolhi não sê-lo), mas teu texto, tuas palavras e o amor pela tua filha me fizeram sentir amor de mãe também (se é que isso faz sentido). que coisa mais bonita, mais carinhosa e mais emocionante de ler. espero que a pequerrucha consiga sentir tudo isso também quando começar a ler as suas cartas pra ela!
quando li “era frio”, sorri e senti um rio de ternura percorrer meu corpo. é uma delícia te acompanhar crescendo mãe, V❤️🔥 quero muito ter esse livro na estante pra quando a minha hora chegar, me sentir menos sozinha!
Tô começando a entender o porquê de tantas mulheres que vivem a maternidade pela primeira vez terem tamanha ânsia por escrever e documentar a jornada — o micro passa a ter uma intensidade sem fim, e é tanto micro acontecendo, tanto tudo-totalmente-novo. Tô feliz da vida porque o livro agora está ganhando forma e virando um projeto mais palpável. É uma alegria poder compartilhar um tanto dele aqui, e te ter vibrando junto. Obrigada! ❤️
Que escrita boa de ler. Me inspira.
Que delícia saber disso, Celso. Fico super feliz! Obrigada pela leitura ❤️
Minha primeira filha nasceu em um cruel inverno de Ouro Preto MG e vivi meses assim como este seu. Não consigo nem falar sobre esses dias ainda e ela tem 18 anos já. Só sei que a primeira vez que ela dormiu uma noite toda eu acordei umas 5 vezes pra sentir a respiração também
A maternidade é esse portal de desconstrução que exige mesmo é licença poética
Sim Lila, toda a licença poética do mundo para usar das palavras que temos em mãos e traduzir essa desconstrução brutal que nos acontece. Vale também inventar palavras ou até mesmo enverga-las para melhor descrever aquilo que se sente. Sou de BH e morei muitos anos no sul de minas, que assim como Ouro Preto, costuma vez ou outra ter desses invernos. Eles podem ser cruéis mesmo, especialmente com mãe e cria recém-nascidas. ❤️ obrigada pela leitura e por me escrever aqui. Um abraço em você.
Ah, Verbena, que texto lindo. E quantas coisas podem ser, não é? A gente fica sempre cheia de perguntas e a exaustão não deixa a gente conseguir nem pensar! Enfim, me identifiquei em tantas passagens. Vontade de trocar ainda mais com você. Também vivo aqui essas duas culturas com meu marido e existem fases e fases, não é? Sempre alguns desafios, mas também muita beleza nesse expandir diário dos nossos horizontes brasileiros:) um lindo domingo de outono por aí (mesmo que ele seja cinza, frio e úmido - como aqui…). ❤️
Ei Daniela, também fiquei com vontade de trocar mais! Sim, os desafios dessa valsa entre duas culturas são muitos, principalmente quando o outro vem de uma dessas culturas mais frias espalhadas por esse mundão. Você mora na Alemanha, né? Sobre o maternar, nossa, podem sim ser tantas coisas, e a maioria delas eu nem sei que pode ser - hahahaha. Tenho aprendido tanto e tem sido tão gratificante, vire e mexe me pego pensando: não trocaria nada, tá perfeito do jeito imperfeito que tá.
Obrigada pela leitura e pelo carinho da mensagem. Um abraço caloroso diretamente de um dia de outono nublado. ❤️
Oi Verbena, quem sabe conseguimos uma troca em breve aproveitando que estamos no mesmo fuso? Estou na Alemanha, isso mesmo! Pois é, converso muito com o meu marido sobre isso, principalmente sobre a educação que ele recebeu (apesar de valores serem semelhantes aos meus) e também sobre a influência do idioma na formação dos pensamentos. Já faz um tempo que assisti um TED Talk sobre isso e desde então, observo muito como falar o idioma alemão diariamente também forma a minha mentalidade e comportamento.
E então, pensando na maternidade nesse contexto: que riqueza que é para os nossos pequenos poder crescer num mundo bilíngue (imagino que aí, vocês também falem pelo menos duas línguas com a pequena Vicky?)!
Um abraço <3
Que abraço materno esse texto 🥺❤️
Obrigada querida Gabriela! Feliz que ele foi lido por aí ❤️
Que lindo ❤️
Confesso que fiquei levemente boba com esse elogio e o seu re-stack. Obrigada! ❤️
Pro meu eu-imperfeito eu sussurraria: "Vai dar tudo certo! Só confia na tua intuição e vai, segue seu caminho!"
Que sussurro de ouro, João! Obrigada por compartilhar comigo ❤️
Eu é que agradeço! Ler seus textos tem me ajudado muito a pelo menos imaginar de fato o quão difícil é a maternidade! Tanto na questão de todo o trabalho que dá cuidar de um ser totalmente dependente, quanto na questão das dúvidas, inseguranças, medos que te assombram! E isso que você ainda tem o privilégio de seu marido ser parceiro e dividir um pouco dos cuidados com a bebê! Fico imaginando o que passa quem não tem a mesma possibilidade aqui nas periferias desse Brasil!
Adoro suas publicações 🧡
Que gostoso saber disso, Matheus. Obrigada ❤️
Que lindo! ❤️
Adorei 💜💜
Verbena, não sou mãe (e escolhi não sê-lo), mas teu texto, tuas palavras e o amor pela tua filha me fizeram sentir amor de mãe também (se é que isso faz sentido). que coisa mais bonita, mais carinhosa e mais emocionante de ler. espero que a pequerrucha consiga sentir tudo isso também quando começar a ler as suas cartas pra ela!