Uma baita fofoca, uma boa notícia, um belo presente e um desabafo.
Com doses fortes de vulnerabilidade e novidade.
Por onde começar quando há tanto pra compartilhar?
Pelo início, alguns sugeririam.
Acontece que nada nesse meu momento é início.
Tudo, absolutamente tudo, é continuação do que há anos eu venho semeando nessa vida-jardim que, vagarosamente e com muita dedicação, eu venho pacientemente transformando em um terreno subversivamente fértil e deliciosamente selvagem.
Nem o que realmente está acontecendo pela primeira vez nessa minha vida, de forma não planejada mas muito celebrada, tem gosto de início. Até essa grande surpresa parece ser a continuação de um belo projeto arquitetado com maestria por mãos divinas que costuram milagres com retalhos de vida comum.
Portanto, por falta de inícios por onde começar, começo pela bela notícia que há de te preparar para receber a minha próxima publicação sem grandes sustos ou confusão.
Querida leitora,
Saiba que o-meu-o-seu-o-nosso Delírio Corpóreo vai, muito em breve, ganhar um outro nome. Um nome que há tempos eu carrego no bolso desejando usar para algo especial, um nome suculento que traduz em uma única palavra a essência daquilo que eu vivo, acredito e venho semeando no mundo através da minha escrita e do jeito que eu escolho viver. Um nome que amplia os horizontes daquilo que cabe nesse nosso cantinho do Substack e que abre espaço para uma vastidão de novas possibilidades que estão pulsando vida por aqui, desejando serem testadas nesse meu “novo” momento de criação.
Te conto mais sobre o que esperar nesse momento de novas experimentações logo ali embaixo.
A medida que eu fui deixando de estar presente nas redes sociais para me entrelaçar a vida e viver meus dias com uma presença radical não interrompida pela necessidade de estar on-line produzindo conteúdos, eu aos poucos fui entendendo com o sentir o que é que essa Verbena de 34 anos deseja criar e viver a curto, médio e longo prazo e como é que eu desejo nutrir a nossa conexão tão real e especial via digital.
Te confesso que já não há mais em mim nem uma grama de vontade de registrar e compartilhar fragmentos da minha vida em tempo real em troca de likes e deslikes, já não há mais em mim nem uma gota de desejo de desregular o meu sensível sistema nervoso, comprometer o meu bem estar e boicotar a minha saúde mental ao abrir o meu campo energético para a falta de filtro do Instagram e ser inundada pelas doses fartas de informação desnecessária, ansiedade e frustração que aquele algoritmo mentalmente desequilibrado me gera.
Mas existe sim, e não é de hoje, é desde os meus 19 anos (quando eu escrevia e mantinha um blog chamado Pão com Fanfaní) um desejo pulsante de deixar o smartphone na mochila e registrar com outra tecnologia os detalhes da vida que esse meu olhar irremediavelmente poético não deixa passarem despercebidos, um desejo de registrar momentos e capturar texturas, suculências, sabores, sons e movimentos mundanos acontecendo tão cheios de magia e, a partir desses registros sensíveis, criar conexão com almas afins espalhadas por esse mundão.
Por isso, aos poucos (porque tudo está e continuará sendo feito aos poucos), nosso cafofo no Substack passará a abrigar conteúdos visuais em foto e vídeo que se entrelaçarão aos meus escritos e áudios; bálsamos variados cuidadosamente criados para despertar os seus mais de seis sentidos e nutrir corpo, alma, mente, sonhos, desejos, esperanças e por que não? apetite, saúde e vitalidade.
Além de te ajudar a economizar dinheiro no supermercado, na farmácia e em médicos; algo que tem sido uma das minhas maiores conquistas nesses três últimos anos.
Não se preocupe, o nome Delírio Corpóreo, que é o meu xodó, seguirá sendo parte essencial do nosso cafofo e será o título dessa que hoje é a sessão Rituais. Já te adiando que por ali você também encontrará, ao longo das próximas semanas, novidades deliciosas para além de só rituais e práticas.
Chegou a hora de compartilhar com você a receita da minha sopa de lentilha e gengibre passo a passo, do meu picolé de banana congelada com casquinha crocante de chocolate amargo, do meu esfoliante natural pro rosto e pro corpo, do meu removedor de maquiagem que tem só dois ingredientes, do meu scone de framboesa, da minha geléia de frutas vermelhas, da minha granola pedaçuda com tahini, do meu mais novo waffle verde de espinafre, e de tudo mais que eu inventar por aqui enquanto mergulho cada vez mais fundo na deliciosa experiência de rechear meus dias com preciosidades hand & homemade, feitas em casa com as mãos na vagarosidade da presença, em meio aos corres da vida moderna.
E agora que a noticia está dada e pelo menos esse susto está evitado, deixa eu compartilhar com você, em primeiríssima mão, antes de eventualmente contar para as leitoras da assinatura gratuita e pro mundo Instagram (e me despedir oficialmente daquela rede que tanto me possibilitou mas que também muita saúde mental me tirou e muito tempo e paz de espírito me roubou) a mais bela, doce, inusitada e profundamente transformadora novidade que, nesse exato momento, está a acontecer na vida corpórea dessa Mulher de Alma Selvagem aqui.
Uma baita fofoca que já fez um monte de gente querida cair no choro de alegria, inclusive eu.
Repetidas vezes.